Autores
Marcelino Freire
Freire nasceu em 1967 em Sertânia, Pernambuco. Vive em São Paulo desde 1991. É conhecido por suas obras, constantemente adaptadas para o teatro (a exemplo da peça "Hospital da Gente" pelo grupo Clariô de Teatro; "Nossos Ossos", pela Companhia da Revista; e "Angu de Sangue", pelo coletivo Angu de Teatro; além do texto original "Agropeça" para o Teatro da Vertigem em 2023), e por sua atuação como professor de oficinas de criação literária, além de produtor cultural (é o criador e curador da Balada Literária). Escreveu, entre outros, “Contos Negreiros” (Editora Record, 2005), com o qual foi vencedor do Prêmio Jabuti, também publicado na Argentina e no México. Em 2013 lançou, pela Editora Record, o romance “Nossos Ossos” (Prêmio Machado de Assis), também publicado em Portugal, Argentina e França. Em 2021, a editora José Olympio publicou uma "Seleta" com seus contos preferidos; para 2024 sairá no segundo semestre, pela mesma editora, seu segundo romance, "Escalavra".
Valéria Valss
Valéria possui Doutorado e Mestrado em Ciências da Comunicação e Graduação em Biblioteconomia e Documentação pela ECA/USP, além de extensão universitária em Docência pela FGV e Aperfeiçoamento em Tecnologia na Educação, Ensino Híbrido e Inovação Pedagógica pela Universidade Federal do Ceará. É Coordenadora acadêmica e docente do curso de graduação em Biblioteconomia e Docente de pós-graduação da área de Ciência da Informação da FESPSP (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo). Conselheira do CFB - Conselho Federal de Biblioteconomia (19a gestão 2022-2024), como representante dos cursos de Biblioteconomia das IESs, além de Coordenadora da Comissão de Ética Profissional, Ouvidora, Coordenadora do Comitê de Compliance e participante da Comissão de Diversidade e Acessibilidade e GT (Atualização do site). Membro do Conselho de Administração da SP Leituras - Associação Paulista de Bibliotecas e Leitura. Contemplada com o Prêmio da ABECIN de melhor TCC de graduação nos anos de 2014, 2016, 2020 e 2022, como orientadora. Consultora associada em projetos ligados à gestão da qualidade, informação e conhecimento. Palestrante nos seguintes temas: gestão do conhecimento, inovação e aspectos contemporâneos da área de Biblioteconomia e Ciência da Informação.
Marcus Aurelius Pimenta
Marcus Aurelius Pimenta, 62 anos, é escritor e roteirista. Na área do audiovisual tem trabalhos em programas de entretenimento, quadros humorísticos, séries educativas (“Tecendo o saber”, “Florestabilidade”), séries dramáticas (“fdp”, “As três Teresas”), séries de animação (“Peixonauta”, “Pipas”), documentários (“Dentro da minha pele”, “Brasileiríssima”, “Cena inquieta”) e longa-metragens (“Agreste”, “A comédia divina” e “Tarsilinha” entre outros). É autor de trinta e dois livros, todos escritos em parceria, que superaram a marca de um milhão de exemplares vendidos. Os destaque são “O Chalaça”, “Chapeuzinhos coloridos” e “Terra Papagalli.”
Trudruá Dorrico
Trudruá Dorrico pertence ao povo Makuxi. Doutora em Teoria da Literatura na PUCRS, é escritora, palestrante, pesquisadora. Administradora do perfil @leiamulheresindigenas no Instagram, que fomenta a leitura de obras de autoria de mulheres indígenas no Brasil e em Abya Yala. Curadora da I Mostra de Literatura Indígena no Museu do Índio (UFU). Autora da obra “Eu sou Macuxi e outras histórias” (Caos e Letras, 2019), "Tempo de retomada" (Urutau, 2023) e "Originárias: uma antologia feminina de literatura indígena" (Companhia das Letrinhas, 2023). Foi residente no Cité Internationale des Arts (Paris, 2023). Consultora de roteiro do episódio especial de natal do Castelo Rá-Tim-Bum (TV Cultura, 2023). Atualmente está no pósdoutorado no Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação Emergentes e em Consolidação PDPG - PósDoutorado Estratégico/UFRR (2023/2024) e é pesquisadora convidada do Cologne International Forum Innovative Tandem Collaboration, na Alemanha, com pesquisa em arte e literatura indígena no ano de 2024.
José Roberto Torero
José Roberto Torero é formado em Letras (português e espanhol) e Jornalismo pela USP. Pela mesma universidade cursou parcialmente o bacharelado e mestrado em Cinema. É autor de 62 livros (32 infantojuvenis e 30 para adultos), entre eles O Chalaça (Prêmio Jabuti em 1995 – categoria romance ), Pequenos Amores (2º. Lugar Prêmio Jabuti – contos), Uma história de futebol (mais de dois milhões de exemplares vendidos), O evangelho de Barrabás (3º. Lugar Prêmio Jabuti – romance), Chapeuzinhos Coloridos, Papis et Circenses (Prêmio Paraná de Literatura) e As bibliotecas fantásticas. Foi colunista da Folha de S.Paulo de 1998 a 2012. E do Jornal da Tarde entre 1995 e 1998. Como roteirista, escreveu o programa Retrato Falado (2000-2008), onze roteiros de longas-metragens e dez roteiros de curtas-metragens, entre eles Uma história de futebol, que concorreu ao Oscar em 2002. Dirigiu o longa-metragem Como fazer um filme de amor e o programa Super Libris para o SescTV, sobre literatura e escritores (100 episódios de 26 minutos). É autor das peças teatrais “Omelete”, finalista do prêmio Shell em dramaturgia e “Sic Transit Gloria Dei”, Prêmio Oswald de Andrade de Dramaturgia.
Stella Maris Rezende
Stella Maris Rezende é escritora premiada: 4 Jabutis, entre eles o Jabuti de O Livro de Ficção do Ano e o de Melhor Livro Juvenil para A mocinha do Mercado Central (2012), Prêmio APCA/Associação Paulista de Críticos de Arte (2013), Jabuti (2014) e Prêmio Brasília (2014) para As gêmeas da família, Barco a Vapor (2010) e Jabuti (2012) para A guardiã dos segredos de família, 3 Prêmios João-de-Barro (1986, 2002 e 2008) para O último dia de brincar, O artista na ponte num dia de chuva e neblina e A mocinha do Mercado Central, Bienal Nestlé (1988) para Alegria pura, Prêmio Cátedra Unesco de Leitura para A fantasia da família distante e A valentia das personagens secundárias e dezenas de selos com o Altamente Recomendável da FNLIJ. Em 2021, A valentia das personagens secundárias passa a fazer parte do Clube de Leitura da ONU. Em 2022, Alegria Pura é Hors Concours do Prêmio Cátedra Unesco de Leitura. Mestre em Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília, já publicou mais de 70 livros, entre romances, contos, novelas, crônicas e poemas. Participa de feiras literárias por todo o Brasil e no exterior. Vários de seus livros foram selecionados para a Feira do Livro de Bologna (a mais importante feira de livros infantojuvenis do mundo) e para programas governamentais, como PNBE, PNLD e Viagem da Leitura. Ministra a Oficina Letras Mágicas, que incentiva a leitura e a escrita. É mineira de Dores do Indaiá. Já morou em Belo Horizonte e Brasília. Atualmente vive no Rio de Janeiro.
Valdeck de Garanhuns
Pernambucano de Garanhuns, Valdeck subiu pela primeira vez no palco aos 4 anos de idade, representando um “drama”. Durante os estudos no Colégio Estadual de Pernambuco, cantou no orfeão, participou do grupo de teatro e frequentou as aulas de artes na marcenaria. No bairro do Jordão em Recife, fundou e dirigiu o grupo de teatro Acauã, montando várias peças, inclusive o “Drama da Paixão de Cristo por dez anos consecutivos. Valdeck é um verdadeiro artista múltiplo, conhecido no Brasil e no exterior: é pedagogo, poeta, artista plástico, arte-educador, ator, compositor, contador de estórias e mestre em Teatro de Mamulengo. Com 37 anos de carreira, o artista usa o Teatro de Mamulengos como recurso educacional em escolas, empresas, entidades, nas ruas e praças. Está entre os melhores xilogravuristas do país, tendo participado de importantes salões de artes plásticas, exposições coletivas e individuais. No exterior, expôs em Washington e Nova York, nos Estados Unidos; em Hameln e Erlagen, na Alemanha, e suas obras fazem parte do acervo do Museun für Völkerkunde em Frankfurt/Alemanha.
Jaqueline Haywã
Cacica do Povo Pataxó Hã Hã Hãe, etnia Kariri Sapuya, de Ribeirão Pires. Cursou Licenciatura em Estudos Sociais, Geografia e Pedagogia e está cursando o Pós-Graduar na Universidade Federal do ABC - UFABC. É professora e atualmente exerce a função de Coordenadora Pedagógica em uma escola estadual. Integrante do COMPIR (Conselho da Promoção da Igualdade Racial de Ribeirão Pires). Autora do livro “Reconstruindo a História”, em que traduz em poemas parte de sua trajetória de vida e de sua família. Iniciou a luta pelo povo indígena durante a pandemia de COVID19, ao descobrir que não havia prioridade vacinal para essa parcela da população em sua cidade devido à ausência de cadastro formal do grupo. Em fevereiro de 2023, levou à Funai o cadastro de 308 Pataxós de sua família de todo o ABCDMRR. Em abril do mesmo ano esteve em Brasília com a ministra Sônia Guajajara, a quem entregou a documentação dos Pataxós Hã Hã Hãe do ABCDMRR, solicitando que os povos Indígenas em contexto Urbano fossem inseridos nas políticas públicas. No dia 06 de abril de 2024, junto a outras lideranças indígenas e ao Ministério Público Federal, participou da inauguração do primeiro posto de saúde Referência em atendimento aos Povos Indígenas em contexto Urbano do ABCDMRR, em Santo André. Está em processo de gravação do documentário Reconstruindo a História, Projeto Contemplado pela Lei Paulo Gustavo de Ribeirão Pires. Em setembro estará na Bienal do Livro de São Paulo, lançando seu segundo livro.
PIERRE ANDRÉ RUPRECHT
É graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas. Foi professor de Metodologia da Pesquisa em Comunicação, atuou na área de multimeios e formação, foi coordenador geral da assessoria da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e dirigente de planejamento em empresas e projetos na área cultural. Desde 2011, atua como diretor executivo da SP Leituras, organização social focada em leitura, bibliotecas, cultura e conhecimento. A instituição é responsável pela gestão, para a Secretaria da Cultura, Economia e Indústrias Criativas do Estado de São Paulo, da Biblioteca de São Paulo (BSP), da Biblioteca Parque Villa-Lobos (BVL), da BibliON - a biblioteca digital gratuita de São Paulo - e do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São Paulo (SisEB). A revitalização e gestão da biblioteca corporativa da SABESP também estão sob a responsabilidade da SP Leituras. Ruprecht foi finalista em 2019 e 2020 do Prêmio Governador do Estado de São Paulo para as Artes, na categoria Livro, Leitura e Bibliotecas.
ANTONIO NÓBREGA
Antonio Nóbrega nasceu em Recife, Pernambuco, em 1952. Sua iniciação artística se deu através do violino, instrumento que sempre o acompanhará em suas diversas atividades artísticas. Entre 1968 e 1970, já participava da Orquestra de Câmara da Paraíba e da Orquestra Sinfônica do Recife. Em 1971 foi convidado por Ariano Suassuna para integrar o Quinteto Armorial, grupo precursor na criação de uma música de câmara brasileira de raízes populares.Fruto do seu envolvimento com o universo da cultura popular brasileira, a partir de 1976, começou a desenvolver um estilo próprio de criação em artes cênicas e música. A lista dos seus espetáculos é longa, dentre eles estão A Bandeira do Divino, A Arte da Cantoria, O Maracatu Misterioso, O Reino do Meio-Dia, Figural, Brincante, etc. Em 1993 apresentou o Na Pancada do Ganzá, lançando respectivo CD. Em 1997 foi a vez de Madeira Que Cupim Não Rói, espetáculo e também CD. No ano de 1999, participou do Festival D’Avignon (França) com Pernambouc, preparado especialmente para o evento. Em 2014, juntamente com o frevo – patrimônio imaterial da humanidade – foi o homenageado do Carnaval do Recife. Nesse mesmo ano, no mês de dezembro, o filme Brincante, que relata sua trajetória artística, é estreado em várias salas do país. Tanto o filme como os seus DVDs, todos foram dirigidos pelo fotógrafo e diretor Walter Carvalho. Em 2015 Brincante conquista o Prêmio de Melhor Filme do Ano, categoria documentário, pela Academia Brasileira de Cinema. Em novembro é homenageado com o título de Cidadão São Paulo pelo Catraca Livre. Atualmente se dedica a escrever uma obra ensaística sobre a dança brasileira e prepara mais um novo espetáculo.